Agenda Semanal | - 9:00 am
A tireoide é a estrutura responsável por produzir e liberar os hormônios que controlam o nosso metabolismo, protegem as gestantes contra o aborto e diminuem as chances de arritmias cardíacas. Neste texto, vamos explicar como é o seu funcionamento e quais são os sintomas que ligam o alerta para um possível descontrole da glândula.
É uma glândula em formato de borboleta, localizada no pescoço, na área próxima ao que popularmente chamamos “gogó” ou “pomo de adão”. Ela produz três hormônios básicos: tiroxina (T4), tri-iodotironina (T3) e calcitonina (CT), que são substâncias necessárias para o desenvolvimento humano e responsáveis pelo desempenho do metabolismo, crescimento e amadurecimento de células e tecidos. Por isso a tireoide influencia todo o corpo, e variações no seu funcionamento podem prejudicar o seu equilíbrio.
Mudanças na saúde podem apontar desequilíbrio na tireoide, como o hipotireoidismo, que é a queda na produção dos hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina), ou o hipertireoidismo, quando ocorre a produção excessiva desses hormônios.
Hipotireoidismo
Hipertireoidismo
Além dos quadros de hipo e hipertireoidismo, as modificações na glândula podem acarretar outros distúrbios, listados a seguir.
Com o consumo suficiente de iodo (como no Brasil, desde a década de 50 do século passado, quando o governo enriqueceu o sal de cozinha com iodo), o hipotireoidismo é originado, principalmente, pela tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que promove a redução gradativa da glândula.
Já o hipertireoidismo é causado pela doença de Graves, também uma enfermidade autoimune, que, em vez de destruir a tireoide, produz anticorpos que estimulam a produção e a liberação em excesso de hormônios.
Grande parte das patologias tireoidianas pode ser resolvida com o uso de medicação, embora, em alguns casos, haja a necessidade de cirurgia e de terapêutica com iodo radioativo. O paciente deverá ser avaliado por um médico para que seja recomendado o tratamento adequado.
Segundo o Dr. Lucio Vieira, o tipo de tratamento dependerá do estado de saúde geral do paciente. A cirurgia é definitiva, a radioiodoterapia deve ser evitada quando há descompensação de oftalmopatia (olhos esbugalhados) e as drogas antitireoidianas devem ser priorizadas quando o paciente não deseja nenhum dos dois procedimentos anteriores. Convém destacar que, depois da radioiodoterapia, a mulher precisa ficar alguns meses sem engravidar e os medicamentos devem ser trocados de acordo com o trimestre da gestação.
Encontre uma Universal mais perto de você.