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Vício em games atormenta a cada dia mais pessoas

Que cuidados você toma para não ficar dependente dos jogos eletrônicos?

Vício em games atormenta a cada dia mais pessoas

vício em games tem atingido cada dia mais pessoas de todas as idades atormentando e prejudicando não só a própria pessoa como a todos os que diretamente estão ligados ao jogador. O mercado de games teve uma receita 12% maior em 2020 no comparativo anual, muito por conta da pandemia de COVID-19. O dado vem de novo relatório da SuperData, braço de análise de entretenimento da Nilsen.

De acordo com o levantamento, o setor de jogos digitais teve receita de US$ 126,6 bilhões em 2020, representando os 12% a mais que no ano passado. O mercado de jogos mobile ainda é hegemônico no topo, sendo responsável por 58% do faturamento anual do setor.

EFEITOS DOS JOGOS

As consequências que os jogos de celular e de computador podem causar nos usuários vêm sendo objeto de pesquisa científica já há algum tempo. Um estudo recente, realizado pela Universidade Estadual da Califórnia, nos Estados Unidos, apontou que os games que instigam o vício podem ter efeito no cérebro similar ao abuso de drogas ou de álcool. A maior preocupação é que essa alteração do sistema de recompensa cerebral possa tornar as crianças mais suscetíveis a outros vícios no futuro.

CONVITE

O jovem Ivair Ferreira da Silva Junior, de 18 anos, é um exemplo de quem ficou viciado em games rapidamente. “Eu nem gostava de jogar. Comecei a jogar quando um amigo me convidou. No início era só para passar as horas, mas com o tempo o jogo não saía da minha mente. Comecei a jogar todos os dias, ia dormir às 4 horas da manhã e acordava já na fissura pelo jogo. Cheguei a jogar 16 horas seguidas. Parecia um zumbi. Tinha vezes em que eu não dormia. No máximo, tirava um cochilo de alguns minutos. Minha mãe deixava o café da manhã ou o almoço pronto e eu só parava para comer, subia para o meu quarto e já começava a jogar de novo. Eu nem limpava ou arrumava o meu quarto. Fiquei nove meses sem cortar o cabelo e não saía mais para encontrar os amigos ou jogar bola”, conta.

DISTANCIAMENTO FAMILIAR

Com o passar do tempo, Ivair foi cada vez mais se distanciando de todos. “Quando tinha visita de parentes, eles perguntavam por mim e minha mãe dizia que eu estava no quarto. Quando chegavam lá para me cumprimentar, eu nem dava bola e continuava

jogando. Minha família fez de tudo para me ajudar, mas não teve resultado”, recorda.

CURA

Depois disso, o jovem resolveu pedir ajuda “Minha mãe e minhas irmãs já lutavam por mim na Igreja. Comecei a participar da reunião de libertação. A minha cura não

foi imediata, mas eu estava decidido a mudar. Voltei a estudar e pretendo cursar engenharia elétrica. Se, antes, eu não sabia me comunicar com meus familiares, agora consigo demonstrar o que sinto e dar valor a eles.”, avalia.

TRATAMENTO

Recorrer a um tratamento que cuida da parte espiritual é fundamental para se obter a cura definitiva. O tratamento espiritual é realizado às sextas- feiras, em todas as Universal, participe da oração pela libertação dos vícios e todo o tipo de problemas espirituais.

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  • Redação