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Suicídio infantil: Fatores de risco e prevenção

Pesquisa mostra que 8% de jovens entre os 9 e 10 anos consideram se matar.

Suicídio infantil: Fatores de risco e prevenção

O suicídio é hoje a terceira causa de morte na adolescência e a tentativa de autoextermínio a principal causa de emergência psiquiátrica em hospitais gerais.

De acordo com um estudo publicado no jornal científico Lancet Psychiatry, 8% das crianças entre os 9 e 10 anos relata ter pensamentos suicidas, enquanto 2% afirma ter tentado tirar a própria vida. A pesquisa foi feita com mais de 8 mil jovens nos Estados Unidos.

Mais de 70% das crianças e adolescentes com transtornos de humor grave não apresentam sequer diagnóstico, que dirá tratamento adequado.

Nos últimos 10 anos, têm aumentado as taxas de tentativa de suicídio e suicídio consumado em jovens. Praticamente 98% das pessoas que cometem suicídio apresentam algum transtorno mental à época do suicídio (Fleischmann, 2002), especialmente transtorno do humor, depressão, bipolaridade, etc.

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

A ideação suicida é comum  na idade escolar e na adolescência; as tentativas, porém, são raras em crianças pequenas. Tentativas de suicídio consumado aumentam com a idade, tornando-se comuns durante a adolescência.

Crianças suicidam com fatores desencadeantes: discussão com os pais, problemas escolares, perda de entes queridos e mudanças significativas na família.

Até os 6 a 7 anos, a criança encontra-se na fase do pensamento pré-lógico, com predomínio do pensamento mágico, com dificuldade de simbolizar e conceituar o que lhe chega sob forma de percepção.

Aos 11 a 12 anos, o jovem entra no mundo através de profundas alterações no seu corpo, deixando para trás a infância e é lançado num mundo desconhecido de novas relações com os pais, com o grupo de iguais e com o mundo.

Assim, invadido por forte angústia, confusão e sentimento de que ninguém o entende, que está só e que é incapaz de decidir corretamente seu futuro.

Isso ocorre, principalmente, se o jovem estiver num grupo familiar também em crise, por separação dos pais, violência doméstica, alcoolismo ou doença mental de um dos pais, doença física ou morte.

O jovem que considera o suicídio como uma solução para seus problemas deve ser observado de perto, principalmente se estiver se sentindo só e desesperado, sofrendo a pressão de estressores ambientais, insinuando que é um fardo para os demais. Pode chegar a dizer que a sua morte seria um alívio para todos.

FATORES DE RISCO

90% dos jovens apresentam algum transtorno mental no momento do suicídio (e em 50% destes o transtorno mental já estava presente havia pelo menos 2 anos). Agressividade e desesperança são os fatores mais comuns.

Comportamentos de risco: envolvimento em esportes radicais sem técnica e equipamentos adequados, dirigir embriagado, uso abusivo de drogas ilícitas, atividade sexual promíscua, brigas constantes e de gangues.

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Igreja Universal
  • Redação