Agenda Semanal | - 12:27 pm
Descubra quais são as dificuldades que os solteiros enfrentam na busca do amor.
Os Estados Unidos podem muito bem ser os fundadores dos aplicativos de namoro, entre eles, o de maior sucesso do mundo: o Tinder, sem falar nas redes sociais do Vale do Silício, como Facebook e Instagram.
Porém, o aumento de pessoas solteiras ao longo de mais de meio século é absolutamente dramático, com base nos dados do Census Bureau em 2020, cinco vezes mais de americanos viviam sozinhos, 36,2 milhões. Isso equivale a quase três em cada 10 de todas as famílias (28,1 por cento).
Muitas histórias por trás desses dados são daqueles que desistiram de encontrar o amor. Eles viraram adeptos das relações fast-foods oferecidas pelos diversos aplicativos. Outros reclamam que por conta da facilidade não encontram quem queira algo sério e que não há pessoas maduras disponíveis.
A psicóloga Carla Cecarello contou que são muitos os solteiros que buscam atendimento em seu consultório. “As reclamações mais comuns são sobre não conseguir encontrar uma pessoa que dê atenção e seja companheira. Eles afirmam que o egoísmo atrapalha muito. E que, para preencher o vazio, se envolvem em relacionamentos imediatistas”, conta.
Carla observa que essas escolhas acontecem por dois fatores. “As pessoas hoje não têm facilidade nem resiliência para resolver problemas. Quando aparece um obstáculo logo pulam para outro relacionamento e assim vai. Outro fator envolve a descrença amorosa devido a decepções vividas e também ao mau exemplo que viram em casa”, acrescenta.
Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor na RecordTV e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, analisam os erros que os solteiros cometem e orientam que para conquistar uma relação de sucesso é preciso usar a razão. “Ir pelo coração é uma das piores falhas. A pessoa se leva muito pelo que sente e acaba não pensando quem é a pessoa com quem se relaciona”, observa Cristiane.
Renato acrescenta que é preciso aprender a ter equilíbrio entre o sentimento e a razão. “O coração não foi feito para decidir nem para escolher, apenas para sentir. E se a cabeça não faz todo o trabalho inicial, de escolha e de avaliação para depois dar permissão para o coração gostar, a pessoa vai entrar em um acidente, uma tragédia” constata Renato.
Ele explica que ser feliz no amor não é questão de sorte. “Quando não se tem padrões altos a pessoa acaba aceitando qualquer coisa, aí dá tudo errado e ela acha que tem dedo podre. Mas não é isso, não é falta de sorte, é falta de acreditar em si. Por isso, a pessoa precisa se autoavaliar, se tratar antes de começar uma nova relação”, completa o palestrante.
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