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“Quando o meu filho nasceu, senti-me a pior das criaturas.”

"Quando o meu filho nasceu, senti-me a pior das criatura."

Eu e os meus irmãos tivemos uma educação rígida, tínhamos que ser o exemplo para os demais. A intenção dos meus pais era boa, mas eu sentia-me presa, queria estar com as minhas amigas e conhecer coisas novas.

Em casa, eu continuava sendo uma boa menina, mas da porta para fora, era completamente diferente. Tornei-me uma jovem rebelde, coloquei piercings e fiz tatuagens.

Aos 17 anos, conheci um rapaz e no início era tudo muito bonito, mas com o tempo ele começou a sair com os amigos e deixava-me sozinha. Comecei a ter muitos ciúmes, e transformou-se em algo doentio, fiquei obsessiva.

Ele veio morar nos Estados Unidos e eu permaneci em Cabo Verde, nessa altura descobri que ele estava com outra mulher. Sabendo disso, quis pagar com a mesma moeda e fiz o mesmo.

Esqueci todos os princípios familiares e fiz coisas das quais me arrependo. Alguns anos depois, vim para os Estados Unidos morar com ele e descobri que ele estava usando drogas. Logo em seguida, engravidei e o que já estava ruim piorou ainda mais. Quando o meu filho nasceu, senti-me a pior das criaturas. Foram muitas emoções e eu não conseguia ver solução para nada. Na época perdi meu emprego, e o pai do meu filho gastava todo o dinheiro nas drogas.

Eu sentia-me inútil e desesperada sem saber como dar uma vida digna ao meu filho, que não tinha culpa dos meus erros. O meu sofrimento era tão grande que entrei em depressão, até o choro do meu filho me irritava, eu me trancava no quarto para não o ouvir.

Um amigo me convidou para conhecer o trabalho da Universal e eu aceitei. Entre muitas idas e vindas à igreja, separei-me do pai do meu filho, ele não queria mudar e eu decidi me entregar a Deus e começar uma nova vida.

Ao participar das reuniões de libertação, fui curada da depressão, do vazio e da tristeza que carregava na minha alma. Hoje eu sou uma nova pessoa, amo o meu filho e aprendi a ser uma boa mãe. Tenho paz e vontade de viver, Deus restaurou a minha vida por completo.

Ariel Reis 

Dorchester, MA

A depressão pós-parto é muito mais do que uma simples tristeza passageira. Trata-se de uma doença comum – afeta entre 20 a 35% das mulheres – mas séria, que pode e deve ser tratada. Não só porque pode “roubar” à mãe a oportunidade de desfrutar daquela que é para muitas mulheres um dos momentos mais felizes da sua vida, mas também porque perturba o bem-estar da mãe e, possivelmente, do seu bebê.

Igreja Universal
  • Redação