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O bullying nos Estados Unidos: uma cultura ascendente

Saiba como identificar e prevenir o bullying na escola.

O bullying nos Estados Unidos: uma cultura ascendente

O termo bullying se refere a atos de agressão, intimidação, chantagem e abuso físico e psicológico de crianças e adolescentes, normalmente acontecendo em escolas e ambientes infanto- juvenil. Antes da descoberta, o bullying era considerado um comportamento normal desses bullies (jovens agressores), mas depois de algumas crianças norueguesas tentarem suicídio por serem humilhadas pelas “brincadeiras” dos colegas de classe, nos anos 80, o alerta disparou no mundo, chamando a atenção de órgãos como a OMS, e percebeu-se que a gravidade do assunto era bem mais profunda.

Engana-se quem ainda pensa que isso é apenas uma brincadeira de criança ou “mimimi”. Essa violência deixa traumas pesados em suas vítimas e os episódios de agressão podem acompanhar esse indivíduo como uma sombra pelo resto de sua vida. De acordo com um estudo de 2019 publicado pelo Journal of the American Academy of Child e Adolescent Psychiatry, as agressões refletem na vida profissional e pessoal, incitando vícios e distúrbios psicológicos.

Ao redor do mundo, nesses 41 anos desde que o bullying foi descoberto, os pensamentos mudaram muito. De lá para cá, mudanças significativas no combate a essas violências vêm sendo realizadas, seja no ambiente familiar ou no escolar. “As escolas devem se responsabilizar por reduzir os índices de bullying e oferecer um ambiente escolar saudável, investindo em programas preventivos que devem ser iniciados com a formação profissional específica, envolvendo desde o porteiro ao responsável pelo transporte escolar”, diz Cléo Fante, educadora especialista em bullying. Três palavras são essenciais para ajudar essas crianças: acolha, escute e ajude.

Em geral, o bullying acontece da seguinte forma: o agressor, normalmente alguém popular, “líder” de pequenos grupos, escolhe alvos frágeis. A partir disso, pratica atos de agressão verbal ou física de forma contínua. Essas ações têm expectadores, que são colegas ou conhecidos do agressor e, muitas vezes, não denunciam esses atos por medo de se tornarem os próximos a sofrerem bullying.

QUEM SÃO AS VÍTIMAS?

As vítimas mais comuns são os alunos “diferentes”, seja pela cor do cabelo ou da pele, deficiências, formas de se vestir, peso ou sotaque. Assim como as pessoas com dificuldade de se defender, que mostram medo e choram, por exemplo, e quem é pouco sociável.

Existem alguns sinais que podem indicar as vítimas de bullying. Entre eles, estão: A criança não querer ir às aulas ou pedir para trocar de escola; Voltar para casa com roupas ou livros rasgados; Apresentar baixo rendimento escolar e isolamento.

Os sintomas que a vítima de bullying pode apresentar são: depressão, agressividade, baixa autoestima, ansiedade, medo, entre outros. Ao perceber qualquer um desses sinais, os pais devem conversar com a criança para descobrir o que está acontecendo e procurar pela ajuda da escola. Além disso, é importante que a vítima tenha um acompanhamento psicológico. É isso que vai ajudá-la a trabalhar sua autoestima e fazer com que ela aprenda a lidar melhor com as suas emoções.

Os casos de bullying, infelizmente, são bastante comuns, mas, com a participação de pais e educadores, é possível enfrentar e combater o problema. Se você tem um filho nesta situação e não sabe como enfrentá-la, não hesite em procurar ajuda nos grupos de apoio que a Universal disponibiliza às crianças, adolescentes e jovens. Para saber mais informações, procure uma Universal mais próxima de você. 


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  • Redação