Agenda Semanal | - 8:00 am
A intolerância à lactose é um problema causado por uma diminuição da capacidade de quebrar a lactose e afeta mais de 50% dos adultos no mundo. Isso é resultado de uma redução da atividade de uma enzima denominada lactase, que atua quebrando a lactose em glicose e galactose, que, posteriormente, são absorvidas pelo intestino.
A má absorção da lactose pode ser dividida em primária ou secundária. Na má absorção primária, ocorre uma redução da atividade da lactase já programada geneticamente. Nesse caso, considera-se uma característica normal do homem, que tem uma atividade maior ao nascimento e uma baixa durante a vida adulta. Já a forma secundária é resultado de doenças que afetam a mucosa do intestino delgado ou que aumentam o trânsito intestinal. Entre essas doenças, podemos citar a giardíase, a doença de Crohn, enterites e anemia.
É importante destacar que a má absorção não é sinônimo de intolerância à lactose, sendo considerado intolerância apenas quando ocorre o aparecimento de sintomas abdominais.
A intolerância à lactose caracteriza-se por uma série de sintomas desagradáveis, pois, quando não é quebrada, a lactose sofre uma fermentação por bactérias encontradas no intestino, ocasionando inchaço no abdome, dor abdominal (cólicas), fezes amolecidas e diarreia. Além desses sintomas, podem surgir flatulência, borborigmos e vômitos. Percebe-se, nesses casos, que as fezes são espumosas e aquosas.
É importante destacar que, em alguns casos, a intolerância à lactose é tão intensa que a grande quantidade de fezes líquidas leva o paciente à desidratação e perda de sais, como o sódio e potássio.
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