Agenda Semanal | - 10:00 am
A sociedade acredita que ciúmes e amor andam juntos e que o primeiro pode até ser saudável na relação. Mas, na prática não é bem assim.
O ciúme está entre os principais motivos de separação de casais e, com certeza, é um dos grandes vilões da vida amorosa. Para quem sente, pode até ser uma forma de amor e de cuidado com o outro, mas para quem é alvo dele pode ser sinal de desconfiança e insegurança. Movido por ele, muitas pessoas tomam atitudes impensadas e podem até colocar o relacionamento em risco.
O mais preocupante é que o brasileiro é o povo mais ciumento do mundo, de acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Sunderland, na Inglaterra. Segundo o estudo, o sentimento geralmente é visto como prova de amor. Os norte-americanos, por exemplo, consideram o ciúme como sinal de dependência ou fraqueza.
Na opinião dos apresentadores Renato e Cristiane Cardoso, o ciúme tem várias raízes e pode ter uma razão ou ser infundado, mas de qualquer modo isso aponta que existe um problema no relacionamento. “Por exemplo, quando a pessoa esconde o celular ou a senha dele, não dá informação de onde vai ou está tendo um comportamento inadequado com a outra pessoa, existe uma falha na relação e ela precisa ser reparada”, afirma Renato.
Muitas vezes, o sentimento demonstra que a pessoa ciumenta é insegura e não se valoriza. “Tem que avaliar se o ciúme tem fundamento. Às vezes, é um problema da própria pessoa. Se não existe fundamento, é algo que a pessoa precisa trabalhar em si mesma”, observa Cristiane.
Esse comportamento potencializou o ciúme de Karina. “Eu tinha muito ciúme dele. Ele mal podia olhar para o lado que já era motivo de brigas. Isso fez com que nosso casamento fosse se desgastando. Certo dia fomos ao mercado, avistei uma mulher muito atraente e achei que ele tinha olhado para ela, mas na verdade ele não tinha. Depois, dentro do carro, comecei a brigar, a gritar e me descontrolei. Quando chegamos em casa, eu o mandei embora”, lembra.
Essa situação quase os levou ao divórcio. “Aquela foi a gota d’água. Eu ‘perdi cabeça’. Ela veio para cima de mim, a peguei pelo pescoço e meu sogro chegou para apartar a briga. Para não a agredir, dei um soco em um quadro com a foto dela e quebrei minha mão na hora”, conta Rafael.
Depois desse episódio, o pai de Karina os convidou para que fossem à Terapia do Amor buscar ajuda e ela aceitou. “Eu fui primeiro e comecei a praticar o que ouvia. Com a minha mudança, ele se interessou em conhecer a palestra. Depois que aprendi a me amar tudo mudou. Hoje não tenho mais ciúme, tenho domínio próprio, aprendemos a lidar um com o outro e somos parceiros”, afirma Karina.
Rafael relata que ele também aprendeu que precisava fazer a parte dele para incentivar a confiança da esposa. “Hoje sou um homem muito melhor e sei valorizá-la. Aprendemos a nos respeitar, a confiar um no outro e continuamos buscando direção nas palestras para melhorarmos mais a cada dia”, conclui.
Para saber mais como resolver os problemas da vida amorosa, participe das palestras da Terapia do Amor, todas as quintas-feiras, em uma Universal mais próxima de você. A cada palestra, casais, noivos, namorados e solteiros aprendem sobre o amor inteligente e como desenvolver o relacionamento a dois.
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